O PROCESSO PARA ESQUECER UMA PAIXÃO
O apaixonado é um artista que pinta um mundo que só ele entende. Na sua cabeça é tudo às mil maravilhas, com a convicção de que tudo irá acabar como ele imagina ao cair no sono.
Quando a ficha cai o apaixonado fica ‘preso’ num transe e, mesmo sabendo que está num mundo fictício não consegue largar o osso. Não consegue desapaixonar.
Quem vive essa fase é como quem cai na areia movediça, quanto mais faz esforço para sair, mais se afunda
Imagine que uma raposa cai em uma armadilha e ela tem que fazer uma escolha; cortar a perna que ficou presa ou esperar que o caçador venha e a mate. É uma decisão muito difícil para ela, porém, ela tem que decidir se tenta sobreviver sem uma de suas pernas ou se espera pra morrer.
A decisão de desapaixonar não é diferente tanto assim da decisão da raposa.
Essas decisões requerem duas coisas: Paciência e sacrifícios.
1 - Não se mexa com violência a ponto de afundar. Quanto mais faz isso mais se afunda. É preciso raciocinar como sair dali sem expor apenas a força.
2 – É preciso sacrificar seja lá o que for para sobreviver. É melhor perder algo hoje e sobreviver do que permanecer e morrer.
Quando essas duas coisas forem postas em prática, seu mundo ilusório cai, então depois disso percebe-se que onde havia beleza era uma miragem.
Desconstruir alguém do imaginário não é tarefa fácil, é muito mais doloroso e custoso do que a dor da perda de um membro.
O ato de permanecer apaixonado é um remédio que se toma esperando que cause efeito também no outro.
Desapaixonar é ignorar o que imaginamos, pois, quando nos damos conta de que só enxergamos o queremos, é sinal de que estamos errados.
- Rael Alcantara
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